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CENTRO OESTE,10/09/2025

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    60 dias para o Enem: veja cronograma de estudos para 3 tipos de alunos (vale até para quem esqueceu da prova)

    g1.globo.com
    60 dias para o Enem: veja cronograma de estudos para 3 tipos de alunos (vale até para quem esqueceu da prova)


    Enem 2025: Exame será aplicado nos dias 9 de 16 de novembro.
    Reprodução/Redes Sociais
    O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 será aplicado nos dias 9 e 16 de novembro. A 60 dias da primeira prova, é normal que o candidato se sinta inseguro e um pouco perdido quanto ao que estudar na reta final.
    Além de recomendações específicas para três perfis de alunos (veja abaixo), professores ouvidos pelo g1 destacam aspectos da prova que devem ser reconhecidos por todos os candidatos:
    Saber como funciona o exame;
    Definir um cronograma que garanta bom aproveitamento;
    Focar nos conteúdos mais recorrentes em cada área do conhecimento;
    Praticar com provas de anos anteriores e simulados (com atenção especial à redação e matemática);
    Planejar uma estratégia de resolução da prova.
    Antes de tudo, “é preciso conhecer a metodologia de correção da prova, chamada de Teoria de Resposta ao Item (TRI), que leva em conta a coerência pedagógica”, ressalta Ademar Celedônio, diretor de Ensino e Inovações Educacionais do grupo SAS Educação.
    O método considera o nível de dificuldade de cada questão, atribuindo pesos diferentes. Por isso, dois alunos com o mesmo número de acertos podem tirar notas diferentes. “Resolver – e acertar – primeiro as questões mais fáceis e médias garante maior nota do que apenas acertar as difíceis", explica.
    Entenda como funciona o TRI
    Outro ponto essencial é saber quais são os assuntos mais recorrentes em cada disciplina, para planejar os estudos e revisões. Celedônio aponta que o Enem se diferencia de outros vestibulares tradicionais ao valorizar temas atuais, próximos da vivência cotidiana. Por exemplo, cobra muito meio ambiente, urbanização e geopolítica, e menos botânica ou química orgânica.
    É consenso entre os especialistas que matemática e redação devem receber atenção especial nessa reta final.
    “São disciplinas que se tornaram áreas inteiras do Enem. Pela TRI, a possibilidade de tirar uma nota alta é grande, se o aluno tiver um bom desempenho nessas matérias", diz Rodrigo Magalhães, professor e diretor do Colégio e Curso AZ.
    📚 Na reportagem a seguir, confira dicas e estratégias de como montar um cronograma eficiente se você:
    Não estudou nada (ou quase nada)
    Estudou, mas pouco
    Se dedicou ao longo do ano
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    Faltando 60 dias para a prova, ainda dá tempo de correr atrás e absorver conteúdos, desde que o cronograma seja realista, e, o estudo, focado.
    “Brinco com meus alunos fazendo uma metáfora com futebol: nessa altura, a gente não consegue mais assistir ao jogo inteiro, tem que ver os melhores momentos”, diz Magalhães.
    A melhor estratégia, portanto, é focar no básico e recorrente. “Extrair o máximo desempenho na prova sendo eficiente nos conteúdos que ajudam a alavancar a nota”, indica Atila Zanone, coordenador de conteúdo do Fibonacci Sistema de Ensino.
    Os “campeões de cobrança” podem ser encontrados pelos candidatos em levantamentos divulgados por escolas e cursinhos. Em matemática, por exemplo, dominam tópicos como razão, regra de três, estatística e geometria plana. Já a prova de linguagens prioriza habilidades de leitura e interpretação de texto.
    Após identificar os temas, a resolução de exercícios é primordial. Para esse grupo, Celedônio indica treinos curtos e diários, de 2 a 3 horas por dia, e pelo menos duas redações por semana.
    "Recomendo uma hora para matemática e ciências da natureza, evitando aqueles conteúdos que menos caem, e mais uma hora para leitura de textos e redação", detalha.
    Pode funcionar, também, fazer simulados menores. “É mais interessante do que tentar fazer uma prova inteira, direto. O aluno pode fazer, por exemplo, 15 ou 20 questões por área, tentando reconhecer os enunciados e treinar a própria resistência”, propõe Celedônio.
    Viktor Lemos, diretor do Curso Anglo, acrescenta que é importante verificar os pesos das notas no Sisu, que variam conforme a carreira e a universidade pretendida pelo candidato. “Focar nas áreas de maior peso pode definir a conquista de uma vaga”, diz.
    ➡️ Em resumo:
    Definir um cronograma realista a partir do tempo disponível por semana;
    Focar nos conteúdos mais fáceis e temas de maior incidência no exame;
    Resolver blocos de questões diariamente, para se acostumar com o estilo da prova;
    Dedicar um tempo considerável para redação: fazer ao menos duas por semana até a data do exame
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    Aqui, o foco deve ser identificar e resolver lacunas de conteúdo e consolidar o que já sabe.
    “A prioridade é que esse aluno ganhe consistência, reforçando aquilo que é essencial e evitando pendências”, diz Celedônio.
    A resolução de exercícios ganha ainda mais peso aqui. “O ideal é investir de 3 a 4 horas diárias – em blocos de exercícios ou simulados de até 30 questões. Gradualmente, até o dia da prova, o aluno deve fazer pelo menos um simulado completo de 180 questões, em dois dias”, recomenda. “Outra sugestão é dividir grandes temas de cada área por dias da semana, reservando um deles para a redação e leitura de atualidades”.
    Para Atila Zanone, o candidato desse grupo deve manter a tranquilidade e persistência: “Nas próximas quatro semanas, deve terminar pendências de conteúdo e, nas outras quatro, treinar na prática. Tão importante quanto ter estudado os conteúdos mais comuns é conseguir simular a execução da prova”, inclusive treinando o tempo de preenchimento do gabarito.
    ➡️ Em resumo:
    Otimizar revisões: resolver lacunas e consolidar o que já foi visto, priorizando temas de alta incidência;
    Grande foco em resolver exercícios e provas antigas, para identificar o que precisa ser reforçado, e escrever redações;
    Simular as condições da prova, que exige resistência, para ganhar confiança e agilidade.
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    O aluno que estudou durante o ano todo deve confiar no trabalho realizado até aqui, destaca Viktor Lemos. “Na reta final, equilíbrio deve ser a palavra de ordem: manter a rotina de estudo e revisão, mas também ter momentos de descanso e lazer, sem excessos”, diz o diretor.
    Para Rodrigo Magalhães, é hora de ajustes pontuais.
    “Não tem necessidade de estudar tudo de novo se o aluno já teve um bom aproveitamento. O ideal é intensificar a resolução de questões no modelo Enem, para que os próprios exercícios mostrem os pontos fracos”, recomenda.
    Segundo Zanone, refinar a estratégia de prova é imprescindível. “O último ‘segredinho’ do exame é a organização do tempo", ressalta. A abordagem definida pelo aluno deve considerar velocidade de leitura, interpretação e resolução, além da ordem em que se faz a prova em cada dia.
    Ademar Celedônio acrescenta que uma estratégia é resolver as questões de nível fácil e médio primeiro, quando o cérebro está mais descansado, em vez de encarar a prova de forma linear e perder minutos preciosos em questões consideradas difíceis – dessa forma, caso não dê tempo de concluir a prova inteira, o impacto na nota pela TRI será menor, lembra ele.
    Além disso, o treino semanal de redação, inclusive cronometrado, é essencial. "O ideal é produzir pelo menos duas redações por semana. Assim, o aluno terá um bom repertório de possíveis temas, o que ajuda a diminuir a ansiedade no dia da prova".
    ➡️ Em resumo:
    Manter o foco e equilibrar momentos de estudo e descanso;
    Buscar o aperfeiçoamento nos detalhes, resolvendo lacunas;
    Praticar com muitos exercícios e aprender com os erros;
    Fazer pelo menos duas redações por semana até o dia da prova;
    Simular as condições reais da prova e definir a melhor estratégia de resolução – como filtrar as questões de nível fácil e priorizá-las




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